terça-feira, 11 de agosto de 2009

Introdução / apresentação

Blog criado como avaliação parcial da III Unidade da disciplina lingua portuguêsa, sobre a orientação da professora Irana Costa, do colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães-Camaçarí-BA, 1° ano turma 29 - turno vespertino - ano: 2009.

Biografia de Miguel de Cervantes

Escritor, dramaturgo e poeta espanhol (1547-1616). É o principal nome da Literatura espanhola. Com Don Quixote de la Mancha, uma sátira aos romances de cavalaria, torna-se o precursor do realismo na Espanha. Nasce em Alcalá de Henares. A partir de 1569, serve como soldado na Itália. Luta contra os turcos na Batalha de Lepanto (1571), na qual perde o movimento da mão esquerda. Em 1575, participa da expedição contra Túnis. É preso por um corsário árabe e passa cinco anos em cativeiro. De volta à Espanha, até 1587, escreve cerca de 30 peças de teatro e seu primeiro livro, A Galatea (1585). Sem êxito na literatura, passa a trabalhar como coletor de impostos. O sucesso chega com Don Quixote de la Mancha (1605), sua principal obra. Conta as aventuras e desventuras de um fidalgo, o personagem-título, e de seu criado, Sancho Pança. Dividido entre a ilusão e a realidade, Don Quixote é considerado o símbolo do espírito idealista e aventureiro do ser humano. Já Sancho Pança é o arquétipo do lado realista e do bom senso. Escreve ainda Novelas Exemplares (1613), uma série de 12 pequenas histórias, e a segunda parte de Don Quixote (1615).

Obras de Cervantes



OBRAS:

* Novela del Casamiento Engañoso
* La Gitanilla
* El amante liberal
* La española inglesa
* Riconete y Cortadillo
* Licenciado Vidriera
* La fuerza de la la sangre
* El celoso extremeño
* La ilustre fregona
* La de los perros Cipón y Berganza
* Novela de la Señora Cornelia
* Novela de las Dos Doncellas


COMÉDIA:

* El gallardo español
* Los baños de Argel
* La gran sultana doña Catalina de Oviedo
* La casa de los celos
* El laberinto de amor
* La entretenida
* El rufián dichoso
* Pedro de Urdemales

ENTRETERIMENTO:

* El juez de los divorcios
* El rufián viudo llamado Trampagos
* La elección de los alcaldes de Daganzo
* La guarda cuidadosa
* El vizcaíno fingido
* El retablo de las maravillas
* La cueva de Salamanca
* El viejo celoso


Novelas:

* La Gitanilla
* El amante liberal
* Riconete y Cortadillo
* La española inglesa
* Licenciado Vidriera
* La fuerza de la la sangre
* El celoso extremeño
* La ilustre fregona
* Novela de las Dos Doncellas
* Novela de la Señora Cornelia
* Novela del Casamiento Engañoso
* La de los perros Cipón y Berganza

Teatro:

COMÉDIA:

* El gallardo español
* Los baños de Argel
* La gran sultana doña Catalina de Oviedo
* La casa de los celos
* El laberinto de amor
* La entretenida
* El rufián dichoso
* Pedro de Urdemales

ENTRETERIMENTO:

* El juez de los divorcios
* El rufián viudo llamado Trampagos
* La elección de los alcaldes de Daganzo
* La guarda cuidadosa
* El vizcaíno fingido
* El retablo de las maravillas
* La cueva de Salamanca
* El viejo celoso

A Síntese




De tanto ler historias de cavalaria, um ingênuo fidalgo espanhol passa a acreditar piamente nos efeitos heróicos dos cavaleiros medievais e decide se tornar, ele também, um cavaleiro andante. Para tanto, recorre a uma armadura enferrujada que fora de seu bisavô, confecciona uma viseira de papelão e se auto-intitula Dom Quixote de La Mancha. Como todo cavaleiro, ele precisa de uma dama a quem honrar. Elege então uma lavradora que só conhece de vista e a chama de Dulcinéia.Depois de tomar essas providências, monta em seu decrépito cavalo Rocinante e foge de casa em busca de aventuras.

Após um dia inteiro de caminhada sob o sol, depara com uma estalagem, que em sua mente perturbada se converte num castelo, onde pede para ser ordenado cavaleiro pelo estalajadeiro, que quase não consegue conter o riso. No dia seguinte, ao investir contra o grupo de comerciantes que vê como adversários, cai de rocinante e tem seu corpo moído por pauladas. Um conhecido da aldeia encontra o cavaleiro, entre gemidos e lamentos, e o conduz novamente à sua casa.Seguindo aos conselhos do Pe. Tomás e do barbeiro Nicolau, a ama e a sobrinha queimam seus livros e lacram a porta da biblioteca.

Enquanto todos acham que a estratégia da destruição dos livros havia sido um sucesso, Dom Quixote, pensando tratar-se de uma magia de algum cruel feiticeiro, resolve voltar à aventura, agora acompanhado do escudeiro Sancho Pança: um ingênuo e materialista lavrador, que aceita seguir o fidalgo pela promessa de uma ilha para governar.

As viagens se sucedem sob a alucinação de quem está vivendo no tempo da cavalaria. Em suas andanças, Dom Quixote encontra moinho de vento que confunde com gingantes. Arremete contra um dos moinhos, cujas pás, devido a um vento mais forte, lançam o cavaleiro para longe.O escudeiro socorre seu mestre. Dom Quixote não dando o braço a torcer, diz que o feiticeiro, ao notar que o cavaleiro estava vencendo, transformou os gigantes em moinhos.

Mas adiante confundindo dois rebanhos de carneiros com exército de inimigos, avança contra os animais e mais uma vez é surrado, pelos pastores; além de ser pisoteado pelas ovelhas. No chão em meio ao estrume dos animais, ferido e desdentado, recebe do escudeiro a alcunha de O Cavaleiro da Triste Figura.

No desejo de combater as injustiças do mundo e homenagear sua dama, o nobre e patético personagem segue viagem enfrentando situações supostamente perigosas e sempre radículas: imagina gigantes em rodas-d`águas; vê um cavaleiro de elmo dourado em um barbeiro; ajuda criminosos a fugirem, pensando estar libertando escravos. De suas desventuras, restam-lhes sempre os enganos, as surras, as pedradas e as pauladas.

À beira da estrada, o cavaleiro da triste figura e seu fiel escudeiro encontram abrigo e deparam com o Pe. Tomás e o barbeiro Nicolau, amigos da aldeia onde moram e que estão à sua procura. Os dois convencem Sancho a ajudá-los e acabam levando, mais uma vez, e agora enjaulado, Dom Quixote para casa. Lá, cansado doente e abatido pelos reveses e pelas surras que levara, o fidalgo sossega. Até receber a visita do bacharel Sansão, que traz consigo um livro narrando As estranha aventuras de Dom Quixote. Com a fama, o cavaleiro tem seu espírito aventureiro revigorado e mais uma vez, convencendo Sancho Pança a companhá-lo, parte para a estrada, ainda guiado pelo amor de Dulcinéia, e pelo desejo de vencer o perverso feiticeiro e, com ele, as injustiças do mundo.

Em Toboso, à procura de sua amada, Dom Quixote encontra três lavradoras montadas em asnos, carregando repolhos para o mercado. Sancho diz que se trata de Dulcinéia e suas damas de companhia, tentando convencer Dom Quixote. Ao se ajoelhar diante de sua sonhada dama, o cavaleiro leva uma repolhada na cabeça. Sancho diz se tratar de um anel de esmeralda enfeitiçado em repolho, e Dom Quixote guarda a “prenda” na bolsa, duvidoso, todavia satisfeito.

Disfarçado em cavaleiro dos Espelhos, o baixinho Sansão desafia Dom Quixote, no intuito de levá-lo para casa e, com isso, agradar a sobrinha do fidalgo. Mas, traído por seu cavalo, que prefere comer grama ao duelar, perde o combate. Adiante, Dom Quixote encontra um duque e uma duquesa que, por já terem lido o livro com suas aventuras, resolvem se divertir à custa da dupla: disfarçado em feiticeiro Merlin, o duque inventa um suposto cavalo mágico de madeira que levaria Dom Quixote até o perverso feiticeiro. Vendam o cavaleiro e o escudeiro sobre a “mágica montaria” e chacoalham o cavalinho de balanço, enquanto os dois pensam estar voando. Ao atear fogo no rabo do cavalo, recheados de fogos de artifício, o cavaleiro e o escudeiro são lançados à distância.

Seguindo viagem, com mais alguns arranhões, Dom Quixote e Sancho Pança ouvem um grito assustador, É o cavaleiro da lua cheia (na verdade, Sanção, agora mais bem preparado e decidido). Que desafia O cavaleiro da Triste Figura: quem perder o combate terá de pôr fim à sua vida de cavaleiro andante. Sanção vence, o fidalgo volta ao lar. No final da história, recuperando a razão, Dom Quixote renuncia aos romances de cavalaria e morre como um piedoso cristão.

Tipo de narrador



O narrador de ”Dom Quixote” é denominado como narrador observador. No entanto, parece que o narrador não apenas conta a história, mas participa do enredo, dando sua opinião e fazendo o leitor crer que as peripécias de Dom Quixote sejam verdadeiras. Esta interpretação é até citada no decorrer da história. O narrador dá a impressão de atuar como um jornalista, acompanhando os passos do “herói” e divulgando suas anotações em tempo real.

O autor retrata no livro, o comportamento da sociedade diante de um fato diferente, que considera Dom Quixote uma pessoa louca, fora dos padrões considerados normais. Ele também é influenciado por esta sociedade, por meio dos livros, que o hipnotizam e o transformam num personagem “vivo”.

Interessante é o fato de Miguel de Cervantes utilizar esse artefato da hipnose literária a fim de convencer o leitor da veracidade de Dom Quixote de La Mancha, o Cavaleiro da Triste Figura.

personagens - principais secundários e características.


Principais Personagens:


Dom Quixote

Alonso Quixano, de uma pequena aldeia espanhola, Mancha, tinha mais ou menos 50 anos. Era um homem de costumes rigorosos, um fidalgo, mas vivia em decadência em relação à fortuna, obtida da exploração de suas propriedades, que mal podiam render-lhe para manter uma simples aparência de abastança.

Era magro, alto, de gestos imponentes e de uma certa altivez forçada. Alonso era mais conhecido por sua biblioteca enorme, onde era depositada toda moeda que recebia, tudo em livros sobres novelas de cavalaria andante, coisa do passado na época.

À força de tanto ler esses livros, e de tanto imaginar, foi se afastando da realidade e entrando nas aventuras de cavalaria andante, até romper o elo com a realidade.

Alonso Quixano (já fora de seu juízo), arrumou uma velha armadura enferrujada, um pangaré, que pensava ser um belo garanhão, dando-lhe o nome de Rocinante. Então se autonomeou Dom Quixote de la Mancha. E, para completar sua fantasia de cavaleiro, ele escolheu aquela que julgava uma donzela, para dedicar todos os seus atos.

Sancho Pança

Depois de muitas aventuras como cavaleiro andante, Dom Quixote de la Mancha consegue um fiel escudeiro. Seu nome é Sancho Pança, um gordo e ingênuo lavrador, vizinho de Dom Quixote. Ele era um homem de bem, honesto e trabalhador, mas com um “pequeno” cérebro.

Sancho Pança escutava as imaginações e promessas de Dom Quixote, que dizia a Sancho que se ele se dispusesse a segui-lo, poderia conquistar riquezas, poder e talvez chegasse a ser governador de uma ilha ou coisas superiores.

Depois de tantas promessas como essas, Sancho resolveu ser o fiel escudeiro de Dom Quixote até que um dia largaram tudo e vão viver as aventuras de cavalaria andante.

Sancho, com um jumento e com uma certa lucidez, entrava nas loucuras de Dom Quixote, sempre apanhando, mas nunca se esquecendo das futuras riquezas prometidas.

Sancho Pança já estava sendo conquistado por Dom Quixote, pelas suas loucuras, suas palavras e suas promessas. Dom Quixote já se tornara o amo do fiel escudeiro.

Sancho esteve presente com Dom Quixote em todas as suas aventuras com fidelidade e certa lucidez.

Dulcinéia de Toboso


Dom Quixote, que num passado distante havia em discreto silêncio tido uma paixão, resolve elevá-la à deusa de suas aventuranças. Dulcinéia de Toboso, como foi aclamada, era uma robusta e simples camponesa que vivia em Toboso, um povoado nos arredores de Mancha. Ela era sempre invocada por nosso cavaleiro antes de suas “batalhas”, e todas as suas vitórias eram dedicadas a ela.

Cenário com descrição:


A história passa-se na Europa durante o século XV, época do mercantilismo das expansões marítimas.

O estudo do texto e a opinião dos participantes deste trabalho também é relatada nas páginas seguintes.

Análise e interpretação da obra:



Análise

— Vê, meu fiel Sancho: diante de nós estão mais de trinta

insolentes gigantes a quem penso dar combate e matar um por um.

Na província da Mancha, Espanha, vive um fidalgo que de tanto ler histórias de cavaleiros medievais confunde fantasia e realidade, e sai pelo mundo acreditando ser um deles. Nos seus delírios, Dom Quixote luta contra moinhos achando que são gigantes cruéis; apaixona-se por uma rude camponesa vendo nela uma dama aristocrática. Sancho Pança, seu fiel escudeiro, embora tenha uma visão prática das coisas, é fascinado pela imaginação de seu amo. Essas duas figuras, ao contrário dos super-heróis, sonham, têm esperança e fracassam, o que os torna tão humanos.

Desde sua publicação, no Renascimento, Dom Quixote tem se mantido como uma das fontes de inspiração e de referência dos escritores e artistas de todas as épocas. A figura de Dom Quixote se tornou por si mesma num símbolo do artista moderno em suas lutas contra as agruras de urna realidade desencantada. Satirizando o declínio dos valores aristocráticos, representados pelas gestas cavaleirescas medievais, Cervantes não só anuncia os impasses da cultura moderna nascente, quanto denuncia o esvaziamento da fantasia e do idealismo num mundo cada vez mais submetido aos rigores da razão prática e dos interesses materiais. Nesse sentido, Dom Quixote se impõe como uma das matrizes básicas de toda a literatura moderna. Ver O Rei Artur e os cavaleiros da Távola Redonda.

Nesse romance épico há referências às lutas da nobreza hispânica para expulsar os árabes, que invadiram e se instalaram na Península Ibérica. Esse longo processo, conhecido como a Guerra da Reconquista, transcorreu durante a Idade Média, assinalando a mentalidade militar e cavalheiresca da aristocracia ibérica, e repercutindo na cultura medieval como um todo. Ver El Cid. E sua conclusão propiciou a constituição do Estado espanhol como uma monarquia centralizada, o que por sua vez seria a condição indispensável para o seu pioneirismo nas Grandes Navegações e para a introdução do país na modernidade e nos valores do Renascimento. Com sua obra, Cervantes pretendia expor e criticar justamente a forte presença da tradição aristocrática medieval na cultura espanhola, derivando daí as dificuldades que o país encontrava para adaptar-se ao mundo e à cultura modernos.

O conflito entre o idealismo repleto de delírios e fantasias de Dom Quixote e o realismo prático e rasteiro de Sancho Pança comporta um dos mais nítidos vislumbres do confronto de valores que acompanhou a emergência do pensamento moderno. Nesse sentido, o livro de Cervantes mantém uma viva atualidade, permitindo comparar, desde então até nossos dias, os níveis do desencontro entre uma visão generosa, sublime e heróica do mundo, e outra voltada para os interesses mais imediatos e comezinhos, para os pensamentos mais convencionais e as atitudes mais convenientes.

Interpretação:

A batalha dos moinhos de vento:

Dom Quixote e Sancho Pança chegaram a um local onde havia trinta ou quarenta moinhos de vento. Dom Quixote disse a Sancho Pança que havia dezenas de míseros gigantes que ele ia combater. Sancho pediu para Dom Quixote observar melhor, pois não eram gigantes e simplesmente moinhos de vento.

Dom Quixote aproximou-se dos moinhos e com pensamento em sua deusa, Dulcinéia de Toboso, à qual dedicava sua aventura , arremeteu, de lança em riste, contra o primeiro moinho. O vento ficou mais forte e lançou o cavaleiro para longe. Sancho socorreu-o e reafirmou que eram apenas moinhos. Dom Quixote respondeu que era Frestão, quem tinha transformado os gigantes em moinhos.

Análise do trecho

Através deste breve relato da Batalha dos Moinhos de Vento, podemos ver com clareza a loucura de Dom Quixote.

Naquele momento, podemos observar, Sancho Pança comportar-se com as mesmas idéias de nossa sociedade quando se defronta com algo fora dos padrões, fora do cotidiano, fora da normalidade petrificada que ela mesma impõem. E com mesma atitude, demostra, aponta, avisa, porém nada faz mediante o fato.

Dom Quixote não tinha consciência do que fazia. Ele havia se aprofundado tanto naquele mundo irreal que começou a ver coisas.Logo após o choque com os moinhos, ele percebe com clareza que os gigantes de fato eram moinhos, porém sua imaginação o faz achar que algum mago o hipnotizou, fazendo-o ver nos moinhos os gigantes. Sempre havia uma forma da realidade transformar-se em irrealidade.

A batalha contra o “exército de ovelhas”

Neste capítulo do livro, é relatado uma das aventuras de Dom Quixote, o encontro com dois rebanhos de ovelhas. O cavaleiro, com todo o seu sonho, criou paisagens, personagens que não existiam, atribuindo-lhes armas, coroas, escudos que na verdade não existiam, eram somente animais.

Foi então que o “herói” avançou em direção aos rebanhos e, como sempre foi surrado pelos pastores e pelas próprias ovelhas.

Análise do trecho

Como continuidade da sua loucura, o fidalgo é capaz de imaginar em um campo, que está cheio de ovelhas, dois grandes exércitos, com seus generais e cavalos, guerreando.

Aqui Sancho Pança também reprime o nobre homem, repetindo atitudes de nossa sociedade. Ele faz um papel de “acredite se quiser”, concordando com os sonhos de seu amo apenas para satisfazê-lo, ou seja, se não podia controlá-lo, juntava-se a ele.

Sancho Pança conquista suas ilhas prometidas

Desacreditado em receber sua ilha, Sancho Pança ganhou-a com muito orgulho. Pelo fato de acreditar e acompanhar um cavaleiro, tinha muito prestígio na sociedade.

Sancho Pança resolveu vários problemas durante seu curto encontro com o poder, mas a população, que estava apenas fazendo uma brincadeira com o escudeiro, afetou os sentimentos do “governador”, fazendo-o abdicar ao cargo e voltar a sua vida antiga.

Análise do trecho

Nesta passagem do livro, analisamos como a sociedade, representada por Sancho Pança, é frágil. Ao acreditar estar recebendo os reinos prometidos por “nosso herói”, o fiel escudeiro rende-se à fantasia de Dom Quixote, movido pela ganância e pelo poder.

Em contrapartida, sua análise mais crítica do fato demonstra a atitude de debocho e desprezo dos habitantes da ilha, pouco se importando com o estado do ajudante e do próprio cavaleiro. Não refletiram se Dom Quixote tinha algum problema mental ou se precisava de ajuda. Ao contrário, invés de ajudá-lo, contribuíram para a sua ridicularização.

Finalizando, o livro de Miguel de Cervantes retoma à história do povo espanhol e do europeu, retratando as aventuras dos inúmeras cavaleiros, sendo por isso considerado a última novela de cavalaria. Critica também as atitudes da sociedade e como alguns componentes desta alertaram para o problema de Dom Quixote e se esforçaram para o problema para tentar solucioná-lo.

Escola literária / a qual pertence

Classicismo

Por que valoriza os aspéctos culturais e filosóficos do mesmo, e também tem a influência do
pensamento humanista.

Anexos / sites

site 1.

site 2.

site 3.

Críticas a Obra.

Crítica

Dom Quixote de La Mancha, livro escrito por Miguel de Cervantes no início do século XVII, retrata a história de um senhor fidalgo rico que gostava tanto de ler novelas sobre as cavalarias andantes dos séculos XI a XII que acaba “entrando” dentro delas , passando a agir como um cavaleiro.

A partir daí, o personagem principal vive incríveis e inacreditáveis aventuras pelas cidades espanholas, sempre acompanhado pelo seu fiel escudeiro.

A história é contada numa narrativa em terceira pessoa, cujo narrador apenas relata os acontecimentos, não participa deles. O livro é uma literatura fantástica, ou seja, é uma história irreal e com um impressionante roteiro.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Agradecimentos!


É com grande prazer que a equipe da t29 agradece sua visita para o blogger Dom Quixote de La Mancha, que foi idealizado pela Prof° Irana para trabalho da mesma.
Contanto este só tem informações para atualizações do colégio e trabalhos recentes.
Grato desde já!

Equipe!


Icaro dos S. Almeida, Jordyr C. Vila Flor, Jean G. Pereira, Rafael de S. da Silva, Ana Paula De A. da Silva, Thais R. Leite Borges, João K. dos A. Nascimento.